- A verdade é esta, não nos criemos mais ilusões
- Fugiu, mas foi apanhada pela antena da TSF
Que a transmitiu pelo infinito em ondas hertzianas...
(Em todo o caso que belo fim para a minha Alma)!...
Agosto de 1915 (in Poesia, Sá-Carneiro)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmRbtSGQWfo6TUuda9VcrcFER6Y2fiRMjko_SuYDilJhyphenhyphen6THe12Vfe6CdeQvsHoiNrTuxmGnqqFiN-y3TwZZblIi3qRNWU7TgrVBSu5AE4KJhjOn645huJYrjiP5AWJCO3bOsz/s400/DSCF2373+2a+cinza.jpg)
Neste momento queria um sol, que me aquecesse os pés ou então aquela chávena de chá fumegante entre as minhas mãos. Bastaria um gesto...
O AMOR
Mote
Amor é chama que mata,
Sorriso que desfalece,
Madeixa que se desata,
Perfume que se esvaece.
(Popular)
Glosas
Amor é chama que mata,
Dizem todos com razão,
É do mal coração
E com ele se endoidece.
O amor é um sorriso
Sorriso que desfalece.
Madeixa que se desata
Denominam-no também.
O amor não é um bem:
Quem ama sempre padece.
O amor é um perfume
Perfume que se esvaece.
17 de Maio de 1905 (in Poesia, Sá-Carneiro)
Sem comentários:
Enviar um comentário